quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Clara Cristão traz Fado de Lisboa ao Lvsitanvs em Macau



                Clara Cristão traz Fado de Lisboa ao Lvsitanvs em Macau 

            É uma das vozes mais conhecidas das noites fadistas de Lisboa e, a partir da próxima sexta-feira, Clara Cristão apresenta-se uma vez por semana no restaurante Lvsitanvs  para transformar a varanda com vista para o centro histórico de Macau num recanto com um sabor ainda mais português.
            Entre 27 de Setembro e 6 de Dezembro, todas as noites de sexta-feira, a sala da varanda do Lvsitanvs, redecorada com uma colecção de guitarras antigas, recebe Clara Cristão, que faz parte de uma geração de grandes vozes tradicionais do Fado de Lisboa, acompanhada pelos músicos Paulo Valentim, na Guitarra Portuguesa, e Paulo Pereira, na Viola.
            Para as actuações, das 20h00 às 24h00, o Lvsitanvs preparou um menu de degustação dos mais diferentes sabores de Portugal, com uma garrafeira seleccionada, sangrias brancas, tintas e espumante, não faltando “cocktails” de Vinho do Porto e ginga em copo de chocolate.
"Foi um desafio vir até ao Oriente, até Macau, divulgar o fado e as nossas tradições numa terra especial em que o português também é língua oficial", contou Clara Cristão.
Com uma carreira iniciada há 18 anos, Clara Cristão tem quatro discos no currículo depois de "ter sido lançada" no programa "Lugar aos Novos" que a Rádio Renascença produzia em direto no Teatro Maria Matos.
"Desde esse programa nunca mais parei, fui levada por amigos para Alfama e tenho dedicado muito do meu tempo a cantar em casas de Fado, o que me satisfaz mais do que espetáculos devido ao contacto mais direto e próximo que mantemos com o público", explicou.
Fora de portas, já cantou em Itália e no Brasil, mas diz-se disponível para levar as tradição portuguesa a qualquer parte desde que surjam as oportunidades.
"O fado sempre foi a minha paixão. Já em menina punha um xaile às costas e, em cima da cama da minha avó, cantava para a família", contou ao recordar que o pai tocava viola e a mãe cantava muito bem.
Pela Casa de Portugal, Pedro Lobo, que integra a direção da associação, sublinha que o objetivo das noites de fado se prende, principalmente, com uma nova forma de promoção da cultura e tradições portuguesas.
"É uma aposta que estava pensada há vários meses, que era difundir no Lvsitanuvs o fado, património da humanidade, ao mesmo tempo que se cria um produto turístico novo em Macau e se criam condições para chamar mais turistas ao espaço que é uma montra portuguesa nesta cidade", acrescentou.


sábado, 15 de junho de 2013

Retrato Sequeira Costa pintado pelo ceramista Paulo Valentim


Retrato Sequeira Costa

Ontem um concerto memorável!
Sequeira Costa do alto dos seus 84 anos, depositou em nós e em Macau, um espírito de liberdade artística e profundo conhecimento das sensações dos homens.
Suavidade, interpretação notável e cumplicidade total com o instrumento, deram-nos momentos de delícia que as nossas almas agradecem.
Hoje, durante o almoço de homenagem a este artista único, será oferecido o seu retrato, por mim pintado em cerâmica.
Partilho com todos vós este pequeno e simples trabalho

Foto: Nuno Cortez-Pinto

Retrato do pianista Sequeira Costa pintado pelo ceramista Paulo Valentim

terça-feira, 14 de maio de 2013

Noite de Fados em Roma


Paulo Valentim convida Clara Cristão e Bruno Costa para noite de Fados em Roma.


Será já no próximo dia 25 de Maio, que o guitarrista Paulo Valentim e seus convidados se apresentam uma vez mais em Roma para uma já tradicional noite de Fado organizada pelo Instituto de Santo António dos Portugueses.

Paulo Valentim, reconhecido músico de fado, convidou este ano a cantadeira Clara Cristão e o violista Bruno Costa.

O pátio da Igreja de Sto António dos Portugueses, em pleno centro histórico de Roma será o palco desta actuação.

Ao longo destes últimos 13 anos, a convite de Paulo Valentim, vozes notadas do fado como as de Luz Sá da Bandeira, Raquel Tavares, Sara Gonçalves, Joana Veiga, Ana Sofia Varela e Joana Amendoeira entre outras, alimentaram de sonho as noites de Roma. Sempre com lotações esgotadas, e interessada participação do público romano, as guitarras gemem, e as vozes dolentes do fado, dão corpo a mais pura noite fadista.

Momento marcante destas viagens foi a audiência concedida em 2001 por SS o Papa João Paulo II a Paulo Valentim e Luz Sá da Bandeira.

A viver actualmente em Macau, Paulo Valentim, Lecciona na Escola de Artes e Ofícios da Casa de Portugal em Macau as disciplinas de cerâmica e guitarra portuguesa.



Guitarra Portuguesa: Paulo Valentim,  Voz: Clara Cristão e  Viola de Fado: Bruno Costa

Paulo Valentim e Simone de Oliveira


Paulo Valentim acompanhou Simone de Oliveira em diversos espectáculos.

Em 1992, Simone de Oliveira era a primeira cantora de música ligeira a dar um concerto no palco do Teatro D.ª Maria II. "Algumas Canções do Meu Caminho" foi transmitido pela RTP, sendo cortadas muitas das cantigas.



Guitarrista de Fado Paulo Valentim e Simone de Oliveira no Teatro D.ª Maria II

Uma grande amizade surgiu entre Simone de Oliveira e o guitarrista Paulo Valentim


Simone de Oliveira e Paulo Valentim, em Alfama. no Restaurante típico Fado Maior


                Simone de Oliveira e Paulo Valentim, em Alfama. no Restaurante típico Fado Maior



               Simone de Oliveira e Paulo Valentim, em Alfama. no Restaurante típico Fado Maior




Carlos Alberto Moniz, Simone de Oliveira e Paulo Valentim, em Alfama. no Restaurante típico Fado Maior

quinta-feira, 9 de maio de 2013

NOTTE DI FADO IN ROMA

NOTTE DI FADO

Tradizionale Notte di “Fado” 

25.05.2013   21h


Clara Cristão, Voce


Paulo Valentim, Chitarra portoghese

Bruno Costa, Chitarra classica

Istituto Portoghese di Sant'Antonio in Roma

terça-feira, 16 de abril de 2013

Paulo Valentim Maldita Cocaína Teatro Politeama | 1992-1994

Maldita Cocaína
Teatro Politeama | 1992-1994

C artazMusical concebido e encenado por Filipe La Féria em 1992. Foi o primeiro espetáculo realizado no histórico Teatro Politeama, remodelado por La Féria para albergar as suas produções. Evocando a Lisboa dos anos 20, contou com as interpretações de Eunice Muñoz, Ruy de Carvalho, Simone de Oliveira, Carlos Quintas, Manuel Coelho e Camané, entre outros.

Depois do sucesso de Passa Por Mim no Rossio, esta foi a segunda produção de um género responsável pela revitalização comercial do teatro nacional, retomando referências históricas do teatro popular português, nomeadamente a revista. Revelou-se um grande sucesso, atraindo mais de 120 000 espectadores em 10 meses de representações.
(Infopedia).











Paulo Valentim na Maldita Cocaina
Paulo Valentim nos bastidores da Maldita Cocaina.


Paulo Valentim com o Filipe Pinto



segunda-feira, 15 de abril de 2013

“Segredos” - Visita Guiada + Workshop de Cerâmica

“Segredos”

Visita Guiada pelo o Artista Paulo Valentim + Workshop de Cerâmica 
20 de Abril de 2013 as 15h 
Inscrição Gratuita, pelo telefone 289 232 88 ou pelo e-mail galeria@fundacao-rc.org

sexta-feira, 22 de março de 2013

Inauguração da exposição "Segredos" de Paulo Valentim , na Galeria da Fundação Rui Cunha, em Macau, 20 de Março de 2013

Inauguração da exposição  "Segredos" de Paulo Valentim , na Galeria da Fundação Rui Cunha, em Macau, 20 de Março de 2013

Photos by Nuno Cortez Pinto
Na primeira mostra a título individual que faz em Macau, o artista Paulo Valentim quis revelar ao público um percurso como ceramista, atravessado pelas viagens que já fez. No espaço da Fundação Rui Cunha, vão poder encontrar-se marcas do Brasil, de Macau e até dos caretos carnavalescos de Trás-os-Montes. O seu auto-retrato com traços vermelhos também está lá.

Os sons da guitarra portuguesa haveriam de o levar de encontro às máscaras – que guardam segredos em qualquer parte do mundo. Desse confronto nasceu o trabalho numa “linha contínua de criação”. Foi assim para o artista Paulo Valentim, que pela primeira vez inaugura uma exposição sua em Macau, e também no Oriente.
“Segredos” inaugurou ao público no dia 20 de março no espaço de exposições da Fundação Rui Cunha e estará patente até 20 de Abril.  Paulo Valentim assume-se “expectante” por algo que considera “no mínimo curioso”, no sentido em que o leva a “tentar perceber o gosto que o público possa ter pelo seu trabalho”.
Toda a mostra se pode dividir em oito secções. As cores das máscaras são muitas, os materiais também – como “madeiras da porta de um templo” e outras coisas que Paulo Valentim foi “descobrindo na China”.
Um molde de uma máscara foi o inicio, que foi sendo trabalhado de várias formas ao longo dos tempos. Quanto ao nome da iniciativa, tem uma razão de ser. “São as máscaras. Tanto podem esconder como revelar. Segredos porque as máscaras inicialmente escondem, e depois revelam, ou não. O que está por detrás de uma máscara é o segredo”, conta.
O visitante é convidado a conhecer cada trabalho através de um catálogo. “Tem fotografias das peças expostas, e uma série de textos que acompanham cada uma das viagens. (Os textos) são escritos por amigos meus, ligados a cada uma das áreas expostas. Há textos para os caretos, as máscaras do Brasil, as máscaras chinesas, e as máscaras sobre Macau. E há máscaras sobre mulheres nuas.”
As influências 
Todas as peças foram produzidas em Macau, no atelier de cerâmica da Casa de Portugal em Macau, onde Paulo Valentim é artista residente. Mas enquanto criava, a sua mente pensava nos lugares por onde já tinha passado, nos muitos espectáculos que deu. “O que visualmente se destacou das primeiras vezes que vim a Macau foi as marionetas antigas da ópera chinesa, que na altura estavam à venda nos antiquários. As cores mexeram comigo. No Brasil, das coisas que mais me impressionaram visualmente foram os artefactos indígenas dos índios da Amazónia. Depois os caretos de Trás-os-Montes. Todas estas informações que fui guardando estão reflectidas nesta exposição, e todas elas envolvem a minha experiência e envolvência.”
Há depois a figura de um guerreiro chinês com 1,80 metros de altura, para guardar a exposição dos espíritos maus, brinca Paulo Valentim. E uma figura grande de um palhaço com máscara, porque esta “é uma referência da infância, para todos nós”.
Quem estiver mais atento pode reparar numa pequena peça com tons de vermelho vivo, que não está para venda. É o auto-retrato do próprio artista. “Eu sou dragão de signo e decidi assumir esta peça como auto-retrato, porque na verdade tem a ver comigo. Tem a ver com esta sanguinidade toda que eu trago, a frenética vontade de trabalhar e fazer coisas. É o auto-retrato do artista, que quiser aceitar aceita, quem não quiser aceitar não aceita.”
Guitarrista de renome, a música não podia faltar na exposição “Segredos”. Por isso estarão expostas duas peças de máscaras, com ouvidos, de onde saem “elementos decorativos”. “Graças à música e à guitarra portuguesa que me permitiu fazer todas estas grandes viagens. E não posso deixar de associar.”

A cerâmica desde a António Arroio. Apesar desta ser a sua primeira exposição na Ásia, Paulo Valentim não é novo nestas andanças. Em Portugal o guitarrista mostrou os seus trabalhos várias vezes, onde chegou a participar numa mostra internacional de cerâmica portuguesa contemporânea, de jovens ceramistas portuguesas. “Não expus mais porque, se repararmos, não há assim tantas exposições de ceramistas, é um trabalho que leva meses a fazer, às vezes anos.” A técnica surgiu cedo. “Estudei na António Arroio e fiz cerâmica e ourivesaria desde sempre. Depois nunca deixei de fazer cerâmica, e passei por vários ateliers, até criei o meu, naturalmente. Mas este tipo de cerâmica mais contemporânea, que não tem técnicas clássicas, não tenho feito muitas exposições destas. Esta é realmente uma exposição em que algumas das referências dos últimos anos que me marcaram visualmente.”


































quarta-feira, 13 de março de 2013

“SEGREDOS” EXPOSIÇÃO DE CERÂMICA CONTEMPORÂNEA PORTUGUESA




EXPOSIÇÃO
Segredos
Exposição de Cerâmica Contemporânea
Por Paulo Valentim
20.03.13 – 20.04.13
Inauguração a 20.03.13 pelas 18.30.


Casa de Portugal em Macau e Fundação Rui Cunha apresentam:

EXPOSIÇÃO DE CERÂMICA CONTEMPORÂNEA PORTUGUESA

PAULO VALENTIM DESVENDA “SEGREDOS” DA CERÂMICA CONTEMPORÂNEA
Primeira Exposição Individual em Macau


terça-feira, 12 de março de 2013

PAULO VALENTIM DESVENDA “SEGREDOS” DA CERÂMICA CONTEMPORÂNEA EM MACAU


EXPOSIÇÃO
Segredos
Exposição de Cerâmica Contemporânea
Por Paulo Valentim
20.03.13 – 20.04.13
Inauguração a 20.03.13 pelas 18.30.


Casa de Portugal em Macau e Fundação Rui Cunha apresentam:

EXPOSIÇÃO DE CERÂMICA CONTEMPORÂNEA PORTUGUESA

PAULO VALENTIM DESVENDA “SEGREDOS” DA CERÂMICA CONTEMPORÂNEA
Primeira Exposição Individual em Macau


             Inaugura no dia 20 de Março, às 18h30, na Galeria de Arte da Fundação Rui Cunha, a exposição individual do ceramista português Paulo Valentim, intitulada “Segredos”. Até ao dia 20 de Abril, estarão patentes 29 peças recentes da autoria do professor residente da Escola de Artes e Ofícios da Casa de Portugal em Macau, que, com esta mostra, se estreia a expor a título individual em Macau.

            Divididos por oito séries, os trabalhos, tendo como suporte o azulejo, apresentam uma reflexão sobre aquilo que as máscaras, enquanto artefactos simbólicos, revelam e ocultam, em tradições fixadas em diferentes tempos e espaços, do esoterismo dos ritos iniciáticos às máscaras usadas em cerimónias pelos índios do Brasil, passando pelas marionetas chinesas ou pelos “caretos” da região de Trás-os-Montes, no Norte de Portugal.

            De acordo com o artista, “esta exposição é um projecto com vários anos, que partiu do meu interesse por questões que me fascinam e que encontrei nas várias viagens que fiz pelo mundo, onde identifiquei sempre traços comuns nas diferentes culturas e tradições, onde as máscaras desempenham um papel importante na representação de personalidades, revelando mas também ocultando.”

            Paulo Valentim considera que “vivemos num mundo onde o segredo e a aura de mistério têm uma importância simbólica relevante”, e propõe, com a visita a esta exposição, “uma viagem em busca de uma realidade transcendente que nos acompanha para além do visível, e nos transporta a novas identidades.”

           Paulo Valentim nasceu em Lisboa, em 1964, cidade onde iniciou a actividade profissional, em 1984, na oficina “Azularte”, na qual conclui a sua especialização em pintura antiga com o Mestre Ângelo Pereira, com quem constitui depois o atelier “Hera Cintra”, onde assumiu a direcção artística. Em 1987, vence um concurso internacional de pintura cerâmica, organizado pelo IEFP.
            Até vir para Macau, em 2011, desenvolveu intensa actividade docente em várias instituições portuguesas, entre as quais a de professor de pintura na Escola de Artes Decorativas António Arroio, e participou em diversas exposições, tanto em Portugal como no estrangeiro. Entre os seus clientes de obras de cerâmica e também de conservação e restauro contam-se, entre outros, a Presidência da República portuguesa, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do governo português, e a Câmara Municipal de Lisboa.

            Em Macau, colabora com a Casa de Portugal em Macau, leccionando cerâmica nas oficinas de artes desta estrutura associativa.


            Os seus trabalhos fazem parte de colecções particulares em Portugal, Espanha, França, Itália, Estados Unidos, Brasil e Macau, entre outros países e regiões.



        


Informações úteis  da
Galeria da Fundação Rui Cunha
Horário: Segunda a Sexta-feira das 10.00 às 19.00. Sábados das 15.00 às 19.00.Fecha aos Domingos.
Local: Avenida da Praia Grande, nº 749, r/c, Macau
Entrada gratuita